quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Um Alento!

Têm dias nublados
que só nublados são.
Mas têm DIAS nublados
que a gente consegue perceber

o SOL

fazendo força para aparecer.


É tão bonito de ver!

4 comentários:

a calma alma má disse...

Dizem que mesmo quando a gente não o vê.
Ele está lá.
Atrás das nuvens.

Anônimo disse...

caixa de retorno

retorno 5:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Teatro.
Roteiro - "Where I'm Anymore" ou "Não Fosse o Bom Humor...".

Personagens:

Renata
Baratas
Clarice Lispector
Falta de Noção
Hipocrisia
Medo
Silêncio

Locação:

Sanatório

Cena 1 – “A porta da rua” ou “Educação custa caro”.

Toc Toc:

Renata: Oi, tudo bem?
Guilherme: Tudo, e você?
R: Eu estou bem! Gostei da sua casa, sabia? Tem tanta coisa bacana por aqui... Posso vir te visitar vezenquando?
G: Poxa vida, claro. Fique a vontade!
R: Nossa, como você é uma pessoa gentil!
G: Obrigado! Você também me parece ser muito legal!

(...)

Cena 2 – “Malas” ou “Presente de Grego”.

R: Sabia que eu estou completamente apaixonada por você?

Cena 3 – “O Telefone Imaginário” ou “Tum-Tum-Tum-Tan-Tan”.

R: Por que você não atende meus telefonemas?
G: Talvez seja porque eu não use telefone.

Cena 4 – “A Bandeira” ou “Mamãe Postiça”.

R: Pois fique sabendo que você é um escroto! Quando é que você vai parar com isso?
G: Como? Com isso o que?
R: Você sabe muito bem.
G: Ahn?
R: Você não percebe o quanto é egoísta! Faz tudo errado o tempo todo e vive me machucando.
G: O que?
R: Seu dissimulado!

Cena 5 – “Nonada” ou “Nua”.

R: (Sentindo).

Cena 6 – “As Baratas” ou “A Lixeira”.

R: Cala sua boca! Para de jogar entulho no meu quintal! Você quer que eu te expulse da minha casa, seu moleque?

Cena 7 – “A Porta da Rua (Epílogo)” ou “Kafka”.

R: Eu já me cansei. Não agüento mais! Ponha-se para fora agora junto com as suas coisas. Você tem quinze minutos para desocupar o quarto de hóspedes. Antes disso assine aqui o papel da transferência da escritura para o meu nome, seu grosso! E não se esqueça de sair pelos fundos!

Observação: Qualquer semelhança entre os personagens desta peça de teatro e pessoas reais (ou realmente fictícias) não passa de mera coincidência.

Laís disse...

Clarice, faz tempo que não comento aqui, mas tenho de dizer que sempre leio tudo. E ultimamente tenho ficado feliz com este blog. Parece mais ousado, mais aberto... Algumas coisas que ando lendo aqui têm uma sintonia incrível com momentos pelos quais estou passando. Será por isso que sinto essa ousadia, essa liberdade? Meus parabéns, estou adorando! E acima de tudo muito obrigada, porque por vezes tenho em suas palavras o meu alento, porque sinto que não estou só na minha tristeza, alegria e no meu espanto diante das coisas.

Clarice disse...

Alma, é o que dizem e eu acredito!

Anônimo, adorei os dialogos, volte mais vezes a essa janela.

Laís, querida, que bom que vc me lê, isso me deixa muito feliz. É verdade, existe uma nova luz por aqui, fiz as pazes com algumas partes de mim mesma, o que está me permitindo a ousadia. Acho que os semelhante se entendem! Volte sempre e não deixe de comentar e por favor, escreva mais que eu gosto muito de te ler.
bjs