Ela é estranha, de uma estranheza difícil de entender, possui o seu próprio conjunto de valores, ideias, clichês, teorias. Entende que, às vezes, em ocasiões raras, ela não consegue fazer encaixar suas concepções. Nesses momentos, bem específicos, em que vários dos seus eus se encontram, ela, cheia de si, transborda. E só então, olhos, muito especiais, conseguem vê-la. E por ser vista, assim, tão despida e vestida, ela, de súbito, toma consciência de que existe, de fato, nesse mundo real.
[Nada como vírgulas para respirar aliviada]
Um comentário:
e isso é você?
apaixonada por si mesma?
ou apenas olhando no espelho.
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