domingo, 11 de dezembro de 2011

- Estrelas.


- Onde?


- Ali - ela apontava o céu com seus dedinhos.


- Desde quando estão ali?


- Acho que sempre estiveram.


- Não é possível, eu as teria visto.


- Eu só as vi hoje, mas sei que sempre estiveram lá.


- Como sabe?


- Sabendo, ué.


- E porque nunca as viu?


- Estava preocupada olhando pro chão.


- ...


- É engraçado, olhei enquanto rezava.


- Rezava pra quê?


- Pedia ajuda para encontrar o caminho.


- Que caminho?


-








Calou-se, não sabia a resposta.




sábado, 26 de novembro de 2011

O Bom Senso, a saída e o óbvio.

Voltar nunca é fácil, mas pode ser a única saída.
Principalmente quando parece não haver outra saída.

Pensamento redundante, sair pela saída.
Mas nem sempre o óbvio é fácil.

Não é bom senso, aliás, bom senso é sempre um pouco triste, talvez por não ser nunca ótimo.

Queria ser intensa, mas por hora, basta-me voltar, achar a saída e ser boa, não ótima.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Das linhas às entrelinhas.

É olhando pra trás que conseguimos olhar pra frente. Resolvi refazer meus passos, queria entender onde exatamente as coisas se perderam. Não, não foram as coisas, fui eu. Onde exatamente eu me perdi. Errei o caminho, peguei o desvio, escolhi o atalho errado.
Não poderia ser diferente, refiz o caminho pelas palavras. Essas palavras.
E ao percorrer o mesmo caminho com outros olhos, meu coração apertou. Percebi que em algum momento entristeci... entristecemos. Não sei precisar quando, mas o que foi chamado de esquizofrenia, na verdade, foi tristeza se instalando. Não percebemos de imediato.
Ao reler, quis desesperadamente reter todo sentimento, voltar no tempo, sentir as benções do antes, da descoberta. oqueéissoqueháentrenós? Queria ler em voz alta para que você escutasse ai. Queria de alguma forma alcançar o ontem, antes do desvio.
Tenho uma missão. E a minha matéria prima são as palavras. Refazer o caminho, explicar pra mim, entender, ler, reler, buscar respostas e fazer mil perguntas.
2011 ainda não acabou, e ao escrever em linhas tortas, espero chegar às entrelinhas.
voltei.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

You are my sunshine.

Como é simples, pensou. Ela não entendia porque insistia em complicar. Ser feliz pode ser tão simples. Aspirou aquele cheiro, o cheiro dele. Fechou os olhos. Agora deu para imaginar coisas. Cheiros. Olhou ao redor, estava sozinha. O cheiro dele, saído sabe lá de onde, lhe fazia companhia. Nunca mais se sentiu sozinha, como poderia? Ele estava sempre com ela. Era uma presença concreta. Não conseguia explicar, as pessoas riam dela sempre que tentava. Sincronicidade era pouco, eles se ouviam e sentiam o que o outro sentia. Parecia piegas, mas não era. Era o que eles tinham. E, às vezes, por se ter, deixa-se de valorizar. Não que não valorizassem, mas é que o resto, o mundo, as dores, a falta ... começou a fazer morada no que tinham que mais sagrado, eles não perceberam. Até que um dia ela disse: é tão simples ser feliz, basta um olhar atento ao que se tem. Basta abrir o coração e sentir. Eles possuíam o que era mais difícil nesse mundo, quanto ao resto, dariam um jeito. Ela tinha certeza.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

No meio do praça e todo sentimento.

Ela estava sozinha, era uma praça. Uma praça em frente a um aeroporto. Poderia ser qualquer praça, de qualquer aeroporto, de qualquer cidade. Ela estava sozinha, é importante que você saiba disso. Sozinha no meio de uma praça. Ventava. E ela estava sozinha. Mas não chegou sozinha na praça, ela foi deixada ali. Seu coração quase não batia, porque era dolorido demais bater. Não havia como doer mais, mas doía. Cada respiração doía. Esqueci de mencionar, ela tinha um celular nas mãos, e no chão ao seu redor, seu sentimento se esvaia, como sangue. Ela sangrava. Não há palavra para verter sentimentos, ou há? Era amor. E o amor sangrava dela. Sangue é vital e aquele amor também. Se ela pudesse se ver de cima, como eu podia vê-la, teria visto um menina, vestida de rosa, com um celular na mão, olhando pro horizonte que se movia, cercada de sentimentos que vertiam do seu corpo, como se sangue fosse. Ela ficou ali parada por algum tempo, ninguém é capaz de precisar quanto, nem é necessário, porque o tempo naquele momento não era contado pelo relógio, nem um calendário do mundo seria capaz de precisar aquele tempo, o tempo do sangramento.
Ela ficou parada, olhando o horizonte que não se movia mais. No celular mensagens mandavam-a ir embora, e ela, obediente, foi.

Só hoje se deu conta... o sentimento, ficou ali, no meio da praça.


"Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez."


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Será que a gente sempre se consola?

"- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa..."
...
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa,(pra ver a chuva) por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando (os pingos) o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, (a chuva) elas sempre me fazem rir!
E eles te julgarão maluco.
Será uma peça que te prego..."

*trecho do Pequeno Príncipe para me consolar.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pra não esquecer.

Viver dói. Dói até deixar sem ar, sem chão. Até desconstruir certezas e verdades. Dói chorar sozinha na praça, quando o grito não sai. Dói ver a porta se fechando e ninguém saindo dela. Dói um dor quase insuportável. Dói a ponto de se rever tudo. E a dor traz algumas respostas. Já que vai doer viver aqui essa vida, que seja com você.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Entre pedidos, do café da manhã ao chá das cinco.

Não, eu não peço muito. Peço algumas palavras quentes nesse manhã gelada. E se elas forem entregues em conchinha com seu calor, muito melhor. Peço aconchego do lar, da chegada, depois do dia difícil. Da semana, do mês, da vida. Depois de uma vida, ou várias, a chegada em casa com a sensação de dever cumprido. Peço a reposta ou, ao menos, a pergunta certa. E não as inúmeras dúvidas que sempre me invadem entre o café da manhã e o chá das cinco. Não peço, mas desejo, a paz no coração. A paz de se saber, mesmo sem entender, porque saber pode bastar. Entender é sempre mais, por isso dói. Saber, hoje e amanhã, me bastaria. Pensando bem, eu peço demais.
Queria, então, começar de novo, assim, bem simples, despida, sem frio.
Sim, eu peço demais. Mas não custa nada me atender.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Non sense, at all.

Queria encontrar as palavras certas, as mais exatas, contundentes, precisas, algo que traduzisse para mim mesma o que sou incapaz de dizer. Ou entender. Entendo em palavras. Não sei você, não sei dos outros. Só de mim que sei. E, às vezes, nem. Quando olho para dentro percebo sombras, como letras boiando, sopa de letrinhas da infância. Um oráculo. Procuro respostas. Procuro respostas em todos os lugares por onde ando. Meus olhos, atentos, ao sinal, qualquer sinal, sinal de que algo faz, de fato, sentido. E meu corpo, como entidade autônoma, se move em direção a vida cotidiana. Adoro a palavra cotidianice, apesar de não gostar do que ela ultimamente significa. E minha alma, sempre fica onde não estou. Minha alma fica. Fica onde você está. Onde estamos. Mas, de que adianta um corpo sem alma? Uma alma sem corpo? De que adianta essas palavras sem sentido? De que adianta perguntas sem respostas?
Eu sei, nem sei, só sei que escrevo, porque é preciso. A vida? A vida não. As palavras, sim. Por isso escrevo. Porque não desisti, porque acredito, acho possível, viável, vivível, existe isso? Se não, deveria, porque a vida, às vezes é vivível, às vezes, não. Só vivo quando dá, no resto do tempo existo, ora corpo, ora alma, ora ambos. Mas, apenas, onde estamos.
Queria encontrar as palavras certas, com o grau de contundencia ideal, as palavras mais exatas, mais precisas, algo que traduzisse para mim mesma o que sou incapaz de dizer. Ou entender. Entendo em palavras. Não sei você, não sei o outro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

E daí que choveu?

E daí que choveu? E daí que a chuva no meio de uma crise de abstinência é como alguém que não quer mais beber em um bar? E daí que essa comparação só faz sentido para você? E daí que eu escrevo para mim? E daí que amanhã vai doer mais que hoje? E daí que ainda chove lá fora? E daí que aqui dentro chove muito mais? E daí que eu chorei hoje andando na esteira? E daí? O tempo não para, a vida segue ... com ou sem chuva, aqui ou lá fora.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Está nas suas mãos.

Ela percebeu, não poderia carregar sozinha tantas coisas em suas mãos. "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do Mundo". Entendia que não há como zelar, cuidar, carregar, conduzir tanto. Sim, era impotente, sim, doía por se saber. E pensava que o silêncio é, às vezes, um pedido de socorro. Não era injusta, mas estava triste. E com as mãos cheias, se calou. Não podia mais carregar em duas mãos, não os do mundo, mas, os seus sentimentos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O sorriso diz, o que não se pode dizer de outra forma.

O sorriso da menina que insiste que é grande, mesmo que pequena, aos seus olhos, de mar. O encontro, nos lençois, da mulher/menina/sua, que insiste, que sabe, que você entende, que pode, que não há tempo, espaço, convenções, pontuações, que expliquem, o que não há explicação, porque é, e por ser, basta. O sorriso, diz tudo, sabe?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tão simples ...

crédito imagem: web.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Há Palavras Ruins?

Há palavras ruins? No meu amor pelas palavras acabo sendo tendenciosa, e, afirmando, como uma guardião super protetora, que não, todas as palavras são boas. Acho que o pior do que o significado da palavra, é a forma como ela é dita. Mesma a boca mais linda do mundo é capaz de dizer de forma ruim palavras boas. Mesmo o amor mais lindo, é capaz de ser feio, quando se apropria de sentimentos ruins. Contrariando isso, aprendi que não há sentimentos ruins, mesmo a raiva, o ódio, a tristeza podem ensinar, são mestres também. O que não pode é se abandonar nisso tudo sem aprender algo. Desde ontem, estou aprendendo sem parar.

sábado, 9 de abril de 2011

Não era só, mas era muito ... e por ser ...

Sentia em todo o seu corpo, toda ela, nele. E ela sentia. E por sentir, sabia, que era ele. Seu corpo todo, nela. Ele sabia. Sorriam, cumplices, profanos, sagrados, corpos. Não era só, mas era muito. E por ser muito, era. Ela era dele, inteira. E para ele sorria, de olhos fechados. Só ele sabia, só ele conhecia, seus caminhos, desvios, atalhos. Sabia onde acha-la, sabia como despertar no seu corpo, alma ... o ser que ali dormia. Não era só, mas era muito, e por ser muito, foi. E sempre será.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As explicações que não foram pedidas e que não serão dadas.

Além do que digo em meio às águas, existem as palavras que respiro, que engulo, que sussuro. Nem sempre falo o que sinto, nem sinto o que falo. Sou incoerente quando estou triste e quando sinto dor perco a lucidez. Aliás, a lucidez é um conceito que sempre me escapa. Acho que só estou lúcida quando imersa em águas que desaguam rumo ao (a) mar. Pingo a pingo, desagua ...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ou.

Ela queria achar um sentido nisso tudo, um fiapo de sentido já servia. Por mais que procurasse, não adiantava, nada fazia sentido nessa vida de coisas sem sentido, num mundo sem sentido. Mas, o que fazer, se no mundo sem sentido, na vida sem sentido, ela só fazia sentir??? Sentir de forma intensa, dolorida, visceral, como se ela fosse só um coração, sem corpo, ou um corpo só com coração. Não havia espaços vazios, ou, era feita de vazios. Extremos. Água ou fogo, vida ou morte, amor ou amor. Ela leu esses dias, tão bonito, lembra que sorriu ao ler .. que mesmo o amor que parece ódio, ainda é amor, mas que adoeceu gravemente. Ela adoecia gravemente, se sentia doente, sentia a vida deixa-la, ou era a morte? Extremos, lembrou. Ela queria ser, mas só fazia sentir e sentir não é ser, é só uma parte. E há tanto mais. Não, não há nada mais que amor. Isso ela sabia e sentia e doía. Como se respira mesmo? Não sabia mais, não queria mais...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coisas que deixam feliz!

Não é preciso muito para ser feliz, bastam alguns lápis divertidos, um torpedo sacana, um beijo roubado no meio das árvores, um elogio falso ao novo corte de cabelo, um comentário preocupado com a saúde, um bilhete no carro, um coração desenhado a caneta, uma resposta direta a um e-mail sinuoso e mais do que tudo isso, um amor como esse.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pergunta

Nesses dias de chuva me pergunto: Por quem a chuva chora?

Queria chorar com ela, mas ai penso que já há água demais, não choro, fico olhando a chuva, que chora lá fora. Enquanto aqui dentro ...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Perdão.

"Preciso ficar quieta um pouco, cansei de falar demais, explicar demais, justificar demais, contextualizar, verbalizar, exemplificar, cansei de teorias que invento para mim mesma. Cansei das palavras..."

Foi um impulso, exaustão, cansaço de palavras em excesso. Mas ao reler suas próprias palavras, mal podia acreditar que tivesse escrito aquilo ... Cansei de palavras? Era uma blasfemia. Não se pode cansar de si mesma. Ela era as palavras. Mas o excesso estava lhe causando mal. Entendia agora o que desejava. Desejava ser simples, não burra, simples.
Sentimentos simples, teorias simples. Queria olhar e ver com simplicidade. Estava cansada de justificar seus atos, explicar seus desejos, traduzir em palavras para os outros o que nem ela mesma entendia. Queria a simplicidade pura - quero, não quero, sim, não, talvez - sem ter que explicar, justificar, verbalizar ... a vida, o dia a dia, e até, ousava dizer, os desejos, são simples.
Ela com suas palavras em excesso é que estava complicando. Não era necessário entender tudo, colocar legendas, traduzir para o idioma dos outros o que nem ela mesma entendia. Ela só precisava viver - sim, lógico, com as palavras - mais tudo na medida certa. Viver, caminhar, tomar decisões, fazer mudanças, sem legendar cada passo. E assim, por entender, em meio as palavras exatas, é que ela pedia perdão por dizer que estava cansada das palavras.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DESLEMBREI

Acho que não é pedir muito, eu só queria "deslembrar" do que eu sei.
Acordar um dia menos sabida, menos desconfiada ... menos.
Porque eu já sei, menos, na maior parte das vezes, é mais.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A raridade de todo dia.

Hoje é um dia especial, ela pensou. Mas sabia que esse conceito estava errado, todo dia deveria ser especial, pelo simples fato de ser único. E a raridade de acontecer apenas uma vez em cada existência já faz de um simples dia, um acontecimento. Pena não termos a consciência disso o tempo todo. Mas hoje ela queria celebrar, celebrar um momento de um certo dia, tão raro quanto o de hoje, um dia que ela ouviu seu coração e por ouvir ela soube, ela fez, ela foi, ela viu a chuva da janela e, olhos, lindos olhos, a viram pela primeira vez. E ela voltou a se ver, por ser vista, em um dia como hoje, tão raro, que também chovia.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dentro da gente ...

Meu Deus, o que será que me dá?
É como a música do Chico, sempre me lembro dela quando me pergunto o que será que dá dentro da gente que não devia. Mas discordo, Chico, devia dar sim, todo dia. Sei que falamos de coisas diferentes, mas isso que dá dentro da gente que é feito um aguardante que não sacia, que é feito estar doente de uma folia, devia dar sim, sempre. Acho que o mundo seria melhor se todos já soubessem o que é isso que dá dentro da gente. É isso que dá dentro da gente, e atordoa, despenteia, faz suar, atiça, pertuba o sono, uma aflição medonha me faz suplicar ... E isso que dá e não passa e fica aqui dentro bagunçando tudo, mudando a ordem, revendo prioridades, faz o coração disparar, as pernas tremerem, o mundo parar ... dentro da gente...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Um Pedido Público de Desculpas

O ano que passou foi difícil, corrido, frenético, com muitas coisas boas e outras nem tanto. Infelizmente não consegui dar conta de tudo e esse espaço acabou sendo negligenciado. Queria pedir desculpas aos amigos e blogs que deixei de visitar, palavras que gosto tanto que não consegui percorrer. É muito bom saber que minhas palavras são lidas, mas nem sempre consigo retribuir a visita, peço desculpas por isso também.

Hoje é o dia das promessas de ano novo, adoraria prometer que esse ano vai ser diferente, mas não sei se conseguirei cumprir, o que posso garantir é que vou tentar de verdade, de coração estar mais presente nesse espaço que é tão importante para mim.

Aproveito para desejar um super Ano Novo, assim do jeitinho que cada um quiser, com o cheiro, gosto, cor, tamanho, tudo sob medida que assim é melhor.