Escrever para mim é uma necessidade, é como respirar, não dá para ficar sem. Mas é também um desafio, ser lida é um desafio, foi preciso coragem para criar esse blog sabendo que outros olhos iriam me ler. Já escrevi, coloquei um post no ar e minutos depois tirei... ataque de superego.
Hoje tive uma surpresa. Um amigo que me lê disse que se ele não me conhecesse acharia que eu só penso em sexo.
Veja bem, amigo. Lógico que eu penso em sexo, e você me conhecendo sabe que eu sou uma pessoa normal, que pensa em sexo como qualquer outra pessoa normal. Somos adultos normais, pensamos, praticamos, desejamos, a única diferença é que eu escrevo. Não de sexo, mas de sensações. Me faço em palavras quando escrevo.
Dentro desse contexto tenho uma confissão a fazer, quando eu escrevo estou nua, nua de mim mesma. Aqui, na minha janela, posso ser o que eu quiser ser e para isso preciso me despir da outra, da que vive no mundo real, entende?
Então, veja a situação em que me encontro: nua, escrevendo, enquanto penso em sexo. Não, não é verdade!! Eu tenho tentado escrever mais sensorialmente, o que é também um desafio, tentar transformar as palavras em sensações, queria que quem lesse pudesse sentir o que eu sinto. Os últimos posts foram assim ... sensoriais. Queria despertar os sentidos, os meus, os seus, os nossos, os do meu amigo acho que eu consegui.