sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Por mais tempo em 2009!

Ela observa, olhos atentos, pisca repetidas vezes, alterna piscadas rápidas, furtivas, com as lentas. Espreguiça-se, lânguida. É só ela, não há mais ninguém. Fazia muito tempo que não ficava sozinha, tanta gente, tantos lugares, tanto tempo. Enfim, em casa, enfim, a sós. Enfim, com ela mesma. Foi preciso roubar alguns minutos, eles não estavam sobrando, mas ela foi ligeira, percebeu espaço, esticou o braço e rapidamente agarrou o tempo. E ele docemente sorriu para ela. Depois de um ano alucinado era bom ter o tempo sorrindo para ela. Ela queria aproveitar o tempo para escrever. Mas de repente se viu muda. O silêncio pairava no tempo e o tempo sorria. Era uma cena tão bonita que ela resolveu observar. Ela não era mais um corpo, não precisava mais escrever, ela era as palavras. Ela pensava e as palavras chegavam e passeavam pelo seu corpo, faziam carícia na sua alma. E o tempo? Ah! O tempo sorria. E então ela desejou, um desejo grande, silencioso, um desejo para o mundo. E as palavras chegaram. E o tempo? Ele gargalhou.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Alegria

Foi só desejar a jornada que a mágica se fez, não parei mais aqui, em todos os sentidos.
Agora viajo em busca da alegria.
Que venham os sorrisos, que venha a magia!