quarta-feira, 5 de maio de 2010

El segreto de sus ojos... e outros segredos.

Eu tenho um amigo que fala comigo através de filmes. Ele assiste, lembra de mim e me recomenda. Ele é sempre sucinto, diz: Você tem que assistir esse filme.
Eu sempre assisto, gosto das sugestões dele. Ele, esse amigo, é uma das pessoas que mais me conhece no mundo. Então, eu assisto. Mas, depois de assistir fico pensando ... O que será que eu deveria ver? Será que eu vi? Ontem assisti El segreto de sus ojos. É um grande filme, mas ele não me recomendou por ser um bom filme, recomendou? Uma voz dentro de mim diz que sim, ele recomendou. Afinal, eu já tentei falar com ele sobre isso e ele não quis, não falou, muitas vezes me ignorou... então nem sei o que pensar ... da próxima vez, no próximo filme, vou só assistir, sem pensar em nada, talvez assim eu consiga entender...

...............

Eu mandei esse e-mail para ele, brincando ... e ele (inédito!) respondeu. E agora? Eu falo o quê??? Estou pensando em um filme como resposta. Já que alguns monstros acordaram com fome indico Onde Vivem os Monstros. Já falei sobre o filme aqui. http://claricenajanela.blogspot.com/2010/02/os-monstros-e-eu.html

5 comentários:

Noh Gomes disse...

Certas mensagens não são para entender, muito é so sentir.


Relaxa e manda outro filme, eu mandaria rsrs

Beijos Janela

Michelle Satake disse...

Oi Clarice,

Comecei a postar agora no http://elegalepoetico.blogspot.com, e o seu blog está entre os meu s favoritos, mais originais


Sobre seu amigo, é realmente um caminho interessante que ele arrumou pra se comunicar...

Parabéns pelo blog

Michelle

Poeta Mauro Rocha disse...

O mundo numa linguagem só, o cinema que une os sentimentos e as alegrias em cenas diversas...

Bjs!!

Anônimo disse...

Acho que hoje vou ver esse filme argentino. Eu só não queria ir sozinho. Não quer ir de novo comigo, Clarice? :)

Não, né?

Então eu vou só!

Ivan

Poeta Mauro Rocha disse...

Feliz dia das mães e peço emprestado esse poema do nosso poeta maior e faço essa homenagem:


Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade