sábado, 1 de agosto de 2009

E no novo ... de novo, o amor!

Ela percebeu alarmada que faltava algo, algo importante, que por algum motivo que não conseguia entender, deixou faltar. Sabia que não tinha sido intencional, substituiu a descrença por um sentimento de praticidade moderno e o pragmatismo veio com o tempo. Ela deixou ele entrar, deu a sua permissão, sorrateiro instalou-se.
O que faltava era o amor, o amor ... como energia ... que mobiliza, que traz ar fresco ... Mas como pode o amor arejar se ela deixou que a descrença fizesse morada? O amor que faltava não era aquele do cotidiano ... todo dia ela faz tudo sempre igual ... esse, ela tinha. Achou que fosse suficiente, até entender que vivia um tempo de enganos. - Meus Deus, como tenho me enganado ultimamente. Lembrou-se de Rubem Bragra "Ultimamente tem se passado muitas anos."
O tempo para ela sempre foi relativo, não se apegava a dias, meses, anos, sempre a vidas. Quantos vidas foram necessárias? Intuia que o tempo dos enganos findava-se. Dera lugar a um novo tempo, brisa fresca, que mobiliza. Era o tempo do amor ... como energia que move. Movia-se de encontro a ele, ao que fazia falta ...

7 comentários:

Elisa Lis disse...

"até entender que vivia um tempo de enganos"

Laís disse...

Como é bom que o tempo seja relativo! Quando a gente se apega a dias, meses e anos, tudo parece uma corrida enlouquecida sem sentido algum. E o encontro com o amor não se faz assim, não é? Grande beijo, Clarice!

Flávio Borgneth disse...

Fiquei na dúvida, entre o otimismo ou tristeza. Afinal, é um texto feliz triste...sei lá. Acho que acima disso tem uma coisa chamada mudança. Gostei da maneira que esse seu aí entende o tempo. Guardar horas é coisa pessoal. Cada ser humano tem um Braga diferente.

Bj e parabéns pelos textos. Eu gosto, de verdade.

Luisa disse...

amor
vital
sentimento
-
estou me despedindo um pouco
..
beijo

Luciana Andrade disse...

E não é que o danado do amor traz vida consigo!
Saudade desse cantinho aqui.
Uma ótima semana, flor!
Beijos meus

Clarice disse...

Elisa, tempo de enganos são ricos, eu acho.

Laís, o tempo tem que ser relativo ... caso contrário a gente enlouquece mesmo, é como o coelho da Alice.

Flávio, gostei tanto do feliz-triste ... acho que é exatamente isso, contrários que se complementam, o lado oposto do mesmo todo.

Luisa, despedidas são necessárias ... mas continuo seguindo-a mesmo que por outros caminhos. Posso???

Lu, danado mesmo esse tal do amor.
bom tê-la por aqui. beijos

Flávio Borgneth disse...

Oi.
Só os chatos trabalham com certezas. Bom que você fica desconfortável em um lado só. Eu também.
Bj. Apareça!