Tem dias, dias valiosos, que amanheço assim, meio sem mim. E na leveza de não ser, posso ser o que bem quiser. E, exatamente nesses dias preciosos, as palavras faltam. Faltam porque não são necessárias, já que tenho o que necessito, espaço. Tento segurar os ponteiros, deixar o dia manso, passando sorrateiro, passando sem passar, porque não se percebe que anda, pois não. - Pois não, meu dia?! - digo, olhando-o com olhos marejados por tê-lo aqui, assim tão pertinho, ao meu lado. E alguma coisa, muito leve, muito minha, tipo sina, mexe dentro ...."mexe qualquer coisa dentro doida, já qualquer coisa doida dentro mexe" Mexe embalando, embalando-me no tempo, que sorrateiro, não.
7 comentários:
pois sim, eu digo, se não, são.
Um dia a mais
e toda eternidade dele
sim pois é preciso ter olhos de ver e sentir
carinho
muito bom o texto, muito bom.
Maurizio
Sabe que eu ja me senti assim muitas vezes ?
Sinto borboletas no estomago !
Fatam palavras ... um vazio se sente ... isso é complexo rsrs
obrigado pelo seu carinho, belissima sua postagem, voltarei mais vezes ...
boa semana
Luciano Braz
Denise, esses olhos são os melhores ...
Maurizio, obrigada
Luciano, é complexo mesmo ... e haja borboleta para tanta complexidade!
Clarice, você nada inspirada mesmo, hein?
Passei por aqui, sobrevoei, gostei!
Beijos
Mayana (estou treinando codinomes)
Clarice, é vc ANDA inspirada!!!!
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