segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Esfinge ... finge.

Ela não era desvendável, simplesmente não era. Faltava a ela elementos básicos, fatos concretos, pistas a seguir. Mesmo para um observador mais atencioso. As peças não encaixavam. Ela não se importava, gostava de ser assim, essa era sua essência, o algo que a mantinha aqui. Ela era, e pronto. Mesmo faltando, ela era. E isso bastava. O seu enigma era a sua força. Uma vez ela achou que morria, naquela época ela não entendia. Ser desvendada não era como morrer. Ela finalmente entendeu, já era eterna, mesmo que por um segundo ou vários.

3 comentários:

Ivan disse...

Mulher faminta. Cruzes!

Beijocas, meu bem.

:-)

Ivan.

Luciano Braz disse...

maravilhoso!

Clarice disse...

Ivan,
isso me lembra a música "a gente não que só comida ... vc tem fome de quê?????"

Luciano,
Nossa, há quanto tempo!? Obrigada pelo elogio, é sempre bom, né?