terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Deixar ir.

"deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço...."

C.F. Abreu

talvez seja isso o tal do amor incondicional...

3 comentários:

[P] disse...

Caio é minha paixão incondicional!

Amiga querida, um 2010 recheado de coisas boas pra você, tá? Ah, sim! E uma conjunção astral favorável para que nos encontremos [em 2010 que seja, né?] e possamos conversar MUITO!

Um beijo!

Ivan disse...

Como eu já disse numa certa ocasião, não acredito na existência de amor incondicional. O que existe é a falta de uma outra opção.
Ela cresceu nele de um jeito completamente insuspeitado. Ele deu mais espaço porque quis, tinha algum interesse. Isso não é nenhum pouco incondicional pra mim.

Beijo.

Ivan.

Clarice disse...

P, querida, descobri Caio há pouco tempo ... mas já é um amor meu tb. Tantas saudades de você, entrei muitas vezes no msn para ver se te achava ... beijos enormes para vc e um 2010 maravilhoso.

Ivan, sabe, eu tenho uma pensamento parecido com esse, acho que se olharmos bem de perto, tudo é uma grande troca de interesses, alguns bem nobres, outros nem tanto.
Mas ai penso que o mundo seria melhor de mais pessoas acreditassem no tal do amor incondicional...
beijos, querido!