quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ela gostava de falar, falava demais, mesmo não falando o essencial. Ele falava demais, sempre tinha uma colocação brilhante em defesa de seu ponto de vista, mesmo negando que o fizesse. e possuía uma habilidade especial para fugir das perguntas que pudessem desvendá-lo ou que pudesse desvendar a eles, um para o outro. A despeito de tanto falarem ainda eram um mistério. .............................................................................

No meio de tantas falas e bocas, ele chegou. Bateu à porta, ela não o esperava, mas ficou muito feliz em vê-lo. Abraçaram-se. Ela fechou os olhos, entregue ao abraço que dizia o que eles nunca conseguiram dizer. Seu coração batia enlouquecido, insano, entendia mais que eles.

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