domingo, 14 de setembro de 2008

Fênix ou um presente.

Não quero ser com você nada além do que já sou. Não precisamos mudar nada disso já que mantemos a nossa sinceridade da forma mais sagrada que se pode ter: com as palavras. Não me sinto aprisionada por ela. Ela é libertadora. Quem aprisiona é a pessoa do RG, ela que acha que isso e aquilo. Parece esquizofrenia essa troca de identidades, e deve ser mesmo... É engraçado, quando comecei a escrever para você eu achei que poderia ser o que quisesse, poderia dar a ela a forma, a cor, o gosto, o temperamento, as manias, os vícios que eu bem entendesse, pois ela era minha personagem. Eu poderia fazer com que ela fosse qualquer coisa, poderia ser atriz, astronauta ou dentista, poderia ser louca, ninfomaníaca, cleptomaníaca ou claustrofóbica, poderia ser o que me desse na cabeça. Mas sabe a ironia de tudo isso?? Sabe que gosto, que cor, que forma dei a ela? A minha!!!
Adorei ser abstrata, por que isso é libertador! Não precisar de forma é maravilhoso. Deve ser como as almas se sentem quando morrem. Então de certa forma, morri, e como a fênix renasço das cinzas, meu doce cavalheiro.

6 comentários:

Poeta Mauro Rocha disse...

Ser Fênix é um presente, pois temos que saber renascer para poder voar mais alto.Ótimo texto.

Um abraço!!

Anônimo disse...

bingo!

Tomaz

Anônimo disse...

a nova forma será um reflexo, a energia será manipulada por quem conhece o segredo - estamos ansiosos......

Karine Leão disse...

Abençoadas sejam as Fênix que renascem das cinzas e não precisam de RG para conhecerem sua própria identidade.

Eu primo pelo abstrato caleidoscópico da vida.

Beijo meu!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Clarice disse...

Poeta, sempre aprender, sempre voar, sempre renascer, eis um grande segredo para manter-se viva.

Tomaz, bingo!

Jr, que bom que voltou, talvez não haja segredo, só energia acumulada (risos!) beijos

Karine, amém! beijos da janela.