segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Arquétipos

Era uma vez uma menina má que se apaixonou por um menino bom.
Era uma vez um menino bom que se apaixonou por uma menina má.
O menino bom só por maldade avisou:
- Ou ficas boa ou vou embora.
A menina má, cheia de bondade disse:
- Pode ir, prefiro que vá a ter que carregar o fardo de me ter transformado.
- Pode ir, prefiro que vá a deixar-te carregar a culpa pelas transgressões.

Menino bom foi, mas volta sempre para (l) vê-la.
Menina má queria ele ficasse um dia.

3 comentários:

Anônimo disse...

ahahahah :)
será que essa
é uma gargalhada
boa ou má?

bjs

Clarice disse...

Anônimo, segunda exceção do dia. Gargalhada é sempre boa.

Anônimo disse...

mil perdões pelo anonimato!
o nome é Sandra, mas alguns
me chamam de Lívia, outros de Maria, outros de Renata, outros de Helena e atendo a uns tantos outros mais. Um dia quem sabe descubro qual é o verdadeiro -- mas tenho dificuldade terrível em separar verdade e beleza e, então, não sei se vale mesmo a pena
descobrir algo verdadeiro algum dia! (ainda agora andei pela rua pensando na tal da beleza amarga, que aquele adolescente pode sentar nos seus joelhos.)

a partir daqui suas mensagens
tb deixam de ser registradas
por esses nomes todos aí de
cima. Mas como vc parece realmente
não receber minhas cartas, não
vai fazer muita diferença. A porta da minha casa (q provavelmente nunca será minha e isso faz pouca ou nenhuma diferença) está não aberta, mas encostada pra ti, pq afeto não se dissolve no ar. Basta chegar diante dela e, se me reconhecer, empurrar de leve e entrar.

Te mando um poema
q me faz pensar em zilhões
de coisas, mas principalemnete
q alguns conseguem diferenciar
firmeza de arrogância,
humor de ironia,
texto de realidade,
autodefesa de raiva,
vida livre de livre imaginação!

bjs pra ti!
se não podemos nos ajudar (achei
que podíamos)
q cada um descubra a sua
idéia de paz ou
a sua própria revolução.
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Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:

Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!

Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...

O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.

Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...

Escuta bem:

Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!

Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.//
C.M.

Sandra