quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ritual

Queria um dia entender, captar. Queria um dia acordar, abrir bem os olhos, espreguiçar e sentir dentro de mim águas calmas. Queria me despedir dessa que me olha no espelho. Dizer adeus e simplesmente ir. Caminhar a esmo. Ao léo. Sem olhar para trás, sem desejar o que ficou, caminhar desapegando-se. Levando só o corpo, a alma e o coração.

2 comentários:

Poeta Mauro Rocha disse...

"A insustentável leveza do ser"

Muito bom!!!

Um abraço!!

Clarice disse...

Poeta, disse tudo! Obrigada, abraço.