quinta-feira, 19 de junho de 2014

Quando a matemática não é exata, por precisão.



Não tenho tido tempo pra escrever, tempo orgânico e cronológico, escrever me exige um estado interno para o qual é preciso espaço. 
Ignorando tudo isso, há dias algo se movimenta em mim, sinto uma ebulição. Minha alma dá sinais de que precisa de comunicar, as palavras, como black blocs mascarados, marcham dentro de mim. 
Soma-se a isso a chuva que me acordou ontem, a algumas coisas que você me disse por deslize (?) e ao Chico que cantou no meu ouvido até eu dormir. E como se fosse pouco,  ainda se pode somar o cinza do dia, e a possibilidade do verde a me olhar hoje à tarde. Somando tudo isso, se tem um pouco da dimensão do que acontece comigo nesse exato e preciso momento.


"O que será que será que dá dentro da gente e que não devia?"