Não quero ser com você nada além do que já sou. Não precisamos mudar nada disso já que mantemos a nossa sinceridade da forma mais sagrada que se pode ter: com as palavras. Não me sinto aprisionada por ela. Ela é libertadora. Quem aprisiona é a pessoa do RG, ela que acha que isso e aquilo. Parece esquizofrenia essa troca de identidades, e deve ser mesmo... É engraçado, quando comecei a escrever para você eu achei que poderia ser o que quisesse, poderia dar a ela a forma, a cor, o gosto, o temperamento, as manias, os vícios que eu bem entendesse, pois ela era minha personagem. Eu poderia fazer com que ela fosse qualquer coisa, poderia ser atriz, astronauta ou dentista, poderia ser louca, ninfomaníaca, cleptomaníaca ou claustrofóbica, poderia ser o que me desse na cabeça. Mas sabe a ironia de tudo isso?? Sabe que gosto, que cor, que forma dei a ela? A minha!!!
Adorei ser abstrata, por que isso é libertador! Não precisar de forma é maravilhoso. Deve ser como as almas se sentem quando morrem. Então de certa forma, morri, e como a fênix renasço das cinzas, meu doce cavalheiro.
6 comentários:
Ser Fênix é um presente, pois temos que saber renascer para poder voar mais alto.Ótimo texto.
Um abraço!!
bingo!
Tomaz
a nova forma será um reflexo, a energia será manipulada por quem conhece o segredo - estamos ansiosos......
Abençoadas sejam as Fênix que renascem das cinzas e não precisam de RG para conhecerem sua própria identidade.
Eu primo pelo abstrato caleidoscópico da vida.
Beijo meu!
Poeta, sempre aprender, sempre voar, sempre renascer, eis um grande segredo para manter-se viva.
Tomaz, bingo!
Jr, que bom que voltou, talvez não haja segredo, só energia acumulada (risos!) beijos
Karine, amém! beijos da janela.
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