terça-feira, 5 de agosto de 2008

Vírgula

Ela gostava da vírgula, costumava dizer que esse era o tempo exato, nem menos, nem mais. Achava poético responder quando questionada sobre a duração de algo. Ora, simples, o tempo da vírgula. Era como a minhoca, arejava, ventilava, ajudava a nutrir. Mas ultimamente andava indecisa, não conseguia se definir: vírgula ou reticências?

9 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Oi, Clarice!
Seu texto é muito pertinente. E quem não tem medo das vírgulas? Bem, eu não tenho tanto, pois minha Mestra de Português era muito severa e, ai de nós se errássemos nas vírgulas, risosss. Você frequentava a sala de Literatura Virtual da...(não vou fazer propaganda)? Conheci uma Clarice por lá, era você?
Obrigada e uma tarde lindaaaaa

O Profeta disse...

Ai quem me dera agitar o tempo
Atirar a mágoa à voragem da noite
Arrancar as raízes ao pensamento
Sentir a paz que uma lagoa acolhe


Boa férias


Mágico beijo

Carla Esposito disse...

para mim, o tempo da vírgula não se compara ao universo das reticências.

Poeta Mauro Rocha disse...

Reticências cria espectativas, o que virá depois, a vírgula, como uma pequna pausa, faz respirar e pensar...pensando bem, uma pausa para as espectativas,rssrsrrs

Um abraço!!!!

Anderson Meireles disse...

Gosto da vírgula, temo as reticências...
Pode ser que não voltem as palavras,
um abraço!

Poeta Mauro Rocha disse...

Ola!! Passei somente para desejar um feliz dia dos pais!! A todos!!

Um abraço!!!

Vanuza Pantaleão disse...

Tudo bem, Clarice?
Espero que as minhas vírgulas não te causem muita espécie,procuro ser muito comedida.
UM BOM DOMINGO COM SEU PAPAI!Bjs

Laís disse...

As reticências são tão indefinidas... Elas preenchem um espaço que é só delas, não pode ser preenchido por nenhum outro sinal. cada coisa em seu lugar. num momento prefiro as vírgulas, noutro prefiro as reticências; medo mesmo eu tenho do ponto final. medo? Às vezes; em algumas situações, ele é uma bênção.

Clarice disse...

Vanuza, deixe as vírgulas de lado, nada de ser comedida ... a janela está sempre aberta, venha espiar comigo. Não sou a Clarice que conheceu, não frequentei a sala virtual. Decifre a minha descrição ao lado e saberás quem não sou. beijo grande.

Profeta, mágico beijo para vc tb.

Poeta, pausa é sempre bom!

Anderson, ainda bem que as palavras sempre voltam. O que seria de mim sem elas? Muito menos eu, com certeza!

Laís, falou tudo, cada um na sua hora e no lugar certo. beijos.