Sim, eu tenho ainda o que escrever. Sim, me dói não escrever, me dói passear por essas palavras e não me ver. Sinto a ausência de mim em mim mesma. Nem sei bem por onde estive, ou estou. Passeio por essas páginas procurando alguma resposta, procurando pistas, como quem procura um mapa do tesouro, procuro pistas entre as palavras. Algo que possa me dar a resposta que preciso. Me lembro quando um amigo me disse: para saber o caminho, a resposta, procure o que é genuinamente seu. E não há nada mais genuino do que as palavras que estão aqui e mesmo assim, eu acabei ficando longe delas...
Um comentário:
Como alguém pode estar longe, sendo assim, como você é, tão perto?
Vida longa, Clarice!
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