segunda-feira, 20 de outubro de 2008
A jornada
Acontecimentos cadenciados. Ela sentia cada um, e todos. Ela sentia com intensidade e quanto mais se entregava, mais sentia. E o sentimento já não cabia nela e com seu ritmo próprio crescia. E ela já não lutava, estava entregue e estava inteira no agora. O agora era o tempo dela ... "o tempo presente ... os homens presentes" ... Ela sabia que poderia ajudar, que poderia agir e que tinha o dom necessário para a missão que lhe fora confiada. Ela sabia que não podia mais esperar, que a hora havia chegado. Ela não temia. Não chorava. Ela queria. Ela queria a luta, a redenção, o encontro. Ela já tinha suas asas, tinha as palavras que serviam de escudo, de consolo e de morada. Não precisaria de nada além do que tinha, do que era e do que desejava. Esta pronta. Era a sua maior jornada. E sem olhar para trás, partiu.
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2 comentários:
nossa...
Sem palavras... impressionante a sintonia do que vc escreveu com o que eu escrevi... sintonia inclusive de sentimentos, creio eu. Não sei, mas devemos ser meio parecidas nessa coisa de incorporar o mundo.
Me vi no seu texto, mesmo.
E ó, levei seu link também :)
Beijos!
Flávia, que bom que me levou com vc (risos!), fico feliz! As vezes imagino que somos como antenas e captamos o que está no ar. Acho que assim como vc tb sou intensa, se por um lado é ótimo, pelo outro, dói um tantão. beijos da janela
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