domingo, 7 de novembro de 2010

"Foi bom ter descoberto esse amor, estava faltando em mim, meio ao mundo louco."


um dia, a gente finalmente entende ...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Palavras que NÃO escrevo.

Não, não me venha falar em silêncios. E, por favor, não me venha falar em escolhas. Mais do que palavras que eu não digo, existem as palavras que não escrevo. Porque escrever é. Não, não é verdade que escolhi um número, não, não é verdade que eu concordo com desatinos. Mas é verdade que o que está feito, está. E isso, por enquanto, está. Não acho que isso nos servirá, muito ao contrário, nos (des)servirá, porque, sim, muda aqui dentro. Sim, muda o que sinto. Não, não consigo achar que isso é bom. Me desculpe, eu sei que eu disse, mas eu disse tantas coisas que você não concordou, porque concordou logo com o que eu não queria dizer?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Palavras que escrevo.

Temos nossos segredos, códigos, entrelinhas. Mensagens subliminares. Eu digo, você ouve. Você diz, eu sinto. Sinto porque é isso que as palavras fazem comigo. Por isso sou das palavras. Entende? Eu sinto o que é dito. Sinto dentro de mim. Esse é o poder que as palavras têm. Sou essencialmente sensorial quando se trata do que é dito. O maracuja do bosque, a cereja da rua, a pera do estacionamento, muito mais do que cores, cheiros, gostos, são palavras para mim. Palavras que contam uma história, que contam a nossa história. Talvez seja isso, só agora percebo, só agora entendo. Naquele dia, aquele do vestido branco, sabe? Não vou dizer onde, não vou dizer o que, mas você sabe. Aquele dia que você me pediu: escreva sobre isso. Eu escrevi, e continuo escrevendo...Acho que é isso que me salva, nos salva. Amém.